Mais da metade dos recém-formados nas faculdades de
medicina de São Paulo foi reprovada em um exame do Conselho Regional de
Medicina do estado. Mesmo assim, esse grupo vai poder exercer a
profissão. Obrigatório pela primeira vez, o exame do Cremesp, o Conselho
Regional de Medicina de São Paulo, teve este ano seis vezes mais
participant
es do que no ano passado. Mas o resultado continua ruim. Dos
2400 formandos do estado que fizeram a prova, 54,5% não atingiram a nota
mínima. E ela nem era tão alta: seis. O pior é que os erros se
concentraram em áreas básicas, como saúde pública e clínica médica, que
ensina como atender um paciente.
“É uma prova de nível fácil para médio. Aquele aluno que não consegue acertar 60% de uma prova desse tipo tem sérios problemas na sua formação e vai ter dificuldades para atender as pessoas”, aponta o presidente do Conselho Regional de Medicina-SP, Renato Azevedo Júnior. O Cremesp não divulga os nomes e os resultados das faculdades, mas informa que os erros foram maiores em alunos de escolas privadas. Os principais objetivos do Cremesp, com essa prova, são avaliar as faculdades de medicina do estado, tanto públicas quanto privadas, e mostrar ao MEC que em vez de autorizar a abertura de novas escolas, o Ministério da Educação tem que ser mais rigoroso na fiscalização dos cursos já existentes.
“É uma prova de nível fácil para médio. Aquele aluno que não consegue acertar 60% de uma prova desse tipo tem sérios problemas na sua formação e vai ter dificuldades para atender as pessoas”, aponta o presidente do Conselho Regional de Medicina-SP, Renato Azevedo Júnior. O Cremesp não divulga os nomes e os resultados das faculdades, mas informa que os erros foram maiores em alunos de escolas privadas. Os principais objetivos do Cremesp, com essa prova, são avaliar as faculdades de medicina do estado, tanto públicas quanto privadas, e mostrar ao MEC que em vez de autorizar a abertura de novas escolas, o Ministério da Educação tem que ser mais rigoroso na fiscalização dos cursos já existentes.
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